quinta-feira, 23 de abril de 2009

E o número oficial é...77,05 km!

Saímos por volta das 10:30 de casa do Mário: eu, o Nuno, o Mário e o Luís (contratação de última hora!). O Luís apareceu com um canhão do caraças, aquilo andava praticamente sozinho! Enquanto ele dava uma pedalada nós tínhamos de dar duas!

Os 4 artistas e o Capitão Gancho

Às 11:15 passamos no Furadouro e às 12:00 chegámos a casa da Telma, estavam percorridos 25 km (2 km dos quais graças ao atalho que o Mário nos fez cumprir!). O Miguel e a Telma serviram-nos um almoço cheio de hidratos de carbono, apesar de termos ficado muito apertados na mesa, principalmente porque o Miguel teve preguiça em ampliá-la. As Coca-Colas também escassearam, facto que se veio a reflectir no rendimento dos resistentes no caminho de regresso. De quem foi a culpa? Miguel!

Os 6 ciclistas da tarde e a Joana

Por volta das 14:00 saímos para a Ribeira de Pardelhas (os 4 mais a Telma e o Miguel). Foram cerca de 10 km por um percurso muito agradável, quase sempre junto à Ria de Aveiro. Lá existia uma concentração de bicicletas, principalmente as muito antigas e esquisitas. Foi lá que me deparei com isto, nunca visto na minha vida.

A bicicleta sobe-e-desce



Fizemos um pequeno passeio de 5 km com o resto da malta da concentração e regressámos à Ribeira de Pardelhas...a partir daqui começou o calvário. Na volta decidi ir por um caminho que teoricamente seria transitável...até era, mas não para qualquer um; tivemos que voltar para trás. Os cerca de 10 km até à Ponte Varela foram mesmo muito duros. O vento estava muito forte e o cansaço começava a fazer-se sentir. Ao contrário das médias de 20 km/h que fizemos de manhã, vínhamos agora a 12 km/h. O Luís chegou mesmo a tentar boicotar a própria bicicleta, desapertando os parafusos do guiador de maneira a ter desculpa para não andar mais. Bem o lixei , porque pedi aos tipos do kite-surf para me emprestarem a ferramenta.

Passámos então a Ponte Varela e aí tivemos o primeiro e único desistente.

Luís, o único desistente

Inventou mil e uma desculpas, mas todos sabemos que foi a namorada que lhe deu a volta à cabeça (já estava há demasiado tempo à espera). Seguiu com a Telma e o Miguel para casa e o Miguel ofereceu-se para o levar para Esmoriz e fornecer mantimentos para os 3 resistentes. O caminho até ao Furadouro tornou-se mais fácil; a estrada era melhor e o vento já não se fazia sentir com tanta intensidade. O Miguel e o Luís apanharam-nos na rotunda do Furadouro. Reabastecemos de água e comemos tudo o que a Telma tinha colocado dentro do saco, recusando partilhar qualquer migalha com o Luís. Oh Luís, queres comer...?

Até Esmoriz foram mais 45 minutos, sem grandes stresses. Chegámos por volta das 19:20, já estava algum frio. No final o meu cárdiofrequencímetro marcava mais de 3500 Kcal, o que é qualquer coisa como 8,5 L de Coca-Cola!

Os 3 resistentes na chegada

Uma experiência a repetir, sem dúvida, mas talvez desta vez optemos pela zona Norte.

5 comentários:

Unknown disse...

ó luis, queres comer?....

Telma Ribeiro disse...

Primos,
Eu quero repetir a experiência!
Adorei!
Mas desta vez, eu e o Miguel vamos ter a Esmoriz!!!

João Plácido disse...

A Prova de Orientação da próxima sexta-feira foi hoje alterada para o Torrão do Lameiro. Tu e o Miguel não têm agora desculpas para não irem de bicicleta.
Ainda não me chegaram inscrições de ninguém, é impressão minha ou a malta está com receio? Não se preocupem porque não vai chover (http://www.windguru.com/pt/index.php?sc=48945). O Guru do Vento nunca se engana!

Telma Ribeiro disse...

Então a prova já não é em Vagos?
No Torrão do Lameiro? Isso é lá perto de casa!
Eu estou lá!

João Plácido disse...

Pois, tinha esquecido de vos avisar. Como eles sabiam que o Miguel estava meio na dúvida para não ir, resolveram fazer a prova à porta de casa para ele não ter desculpas!