quinta-feira, 25 de junho de 2009

Lipor


No passado Sábado fui fazer uma visita à Lipor, integrado numa acção organizada pela Ordem dos Engenheiros.

Para quem não sabe, a Lipor é o Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, o que traduzindo significa que é a entidade que trata da recolha, separação e eliminação dos lixos dos concelhos da Área Metropolitana do Porto (à excepção de Gaia, que não sei muito bem porquê, está fora disto). Porém, aspecto de lixeira é coisa que não tem, até porque os espaços são muito agradáveis e estão bem enquadrados.

De uma forma geral, a Lipor tem quatro grandes áreas de acção, divididas por dois locais situados em Ermesinde, (Lipor) e Maia (Lipor II):
• Valorização Energética (produção de energia eléctrica a partir do lixo doméstico) – Lipor II
• Valorização Orgânica (produção de adubos a partir do lixo orgânico) – Lipor I
• Reciclagem – Lipor I
• Horta da Formiga – Lipor I

Quem quiser saber mais sobre isto, basta que consulte o website www.lipor.pt, porque não falta lá mesmo nada. Há vídeos, fotografias, jogos e até mesmo a hipótese de se marcarem visitas às instalações. Para os mais novos há algo ainda mais interessante, a Horta da Formiga (www.hortadaformiga.com), onde se pode aprender a reciclar, fazer compostagem (transformação de lixo orgânico em adubo natural), cozinhar, etc… A não perder!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Levantamento do ego!



Caso não saibam, a Floribela também tem que ganhar a vida. Sim, porque nem toda a gente joga no Real Madrid. À boa maneira americana, a Luciana Abreu foi cantar o Hino Nacional na partida para o A1 GP em Portimão, em Abril passado, e até não se saiu nada mal.

De vez em quando é bom sabermos que mesmo vivendo num país onde pessoas como o Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras e Isaltino Morais são considerados heróis nacionais, existem outras que fazendo muito mais por isso, são bem menos conhecidas. Não falo apenas na Michelle Brito ou no Filipe Lima, mas também de todas as empresas portuguesas que já provaram que nós não ficamos atrás de ninguém. Isto de nos catalogarmos sempre de coitadinhos já passou de moda…

sábado, 13 de junho de 2009

24 Horas de Le Mans



Faltam poucos minutos para começarem as 24 Horas de Le Mans (http://www.lemans.org/24heuresdumans/pages/accueil_gb.html), para muitos considerada a maior prova automobilística de sempre. Existe um português candidato à vitória (Pedro Lamy, pela Peugeot), mas os alemães da Audi já não perdem há uns anos valentes.

Para as meninas que não gostam muito de carros, têm também o seu motivo para seguirem a prova. O Doctor Sheperd vai correr ao volante de um Ferrari F430 da categoria GT2 (a mais fraquinha), com o número 81.

A corrida começa hoje, às 14:00 e como o próprio nome indica, só termina amanhã pela mesma hora. A Eurosport e a Eurosport 2 vai acompanhar toda a corrida.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Afinal foram 62 km

Depois de muitas desistências, fomos 5 os resistentes que se lançaram no 10 de Junho, no passeio de bicicleta Esmoriz – Cais de Gaia – Esmoriz: eu, a Joana, o Mário, o Fox e a Ana. A Cláudia levou ainda o Duarte e a Ana de carro, uma boa maneira para eles poderem participar e também de prestar algum apoio.

Saída


Saímos quase às 11:00, bem depois das 10:00 combinadas. A Ana decidiu trazer uma bicicleta dos chineses e a Joana tinha um travão que travava sem ser solicitado, pelo que tivemos que fazer umas pequenas afinações antes de partirmos. O Trix e a Gisela apareceram “à socapa” em casa do Mário, momentos antes da partida, apenas para se certificarem se realmente íamos com aquela chuva que caía no momento (para a próxima têm mesmo que acreditar!).

Até Espinho apanhámos chuva. Nada muito forte mas o suficiente para encharcar os impermeáveis, principalmente aqueles que não o eram! À saída de Espinho tentámos aumentar a pressão do pneu traseiro da Joana, mas o resultado foi o contrário, porque o pneu ficou completamente vazio. Contudo, depois de alguma ginástica e umas bombadas fortes do Mário (o cárdio-frequencímetro até começou a apitar), lá conseguimos solucionar o problema.

Seguimos viagem e encontramos o Luís Filipe Menezes algures na Aguda, já em pré-campanha. Mas, qual o nosso espanto, quando o voltámos a encontrar mais à frente, na Madalena, na inauguração de um pequeno parque infantil. A teoria da pré-campanha estava confirmada! Estavam cerca de 22 Km percorridos e aproveitámos para reabastecer no carro de apoio; o rio Douro já estava ali à vista. O mau tempo tinha a vantagem de nos dar vento de Sul, o que para o percurso de ida foi muito proveitoso, só que na volta...

Chegámos a Gaia por volta das 13:00, e fisicamente estava tudo ok, com excepção de alguns rabos já meio doridos. Encontrámos um tasco para almoçar que aceitasse o nosso aspecto de mendigos e cheiro a homem do lixo. Melhor não podia ter sido: espaço para guardar as biclas e uma sala só para nós no 1º Piso (também não cabia lá mais ninguém). O congelador onde estavam parte dos alimentos que íamos comer estava mesmo ali atrás de nós, e para que não houvesse tentações, estava mesmo trancado a cadeado. Foi tudo corrido a peixinho grelhado e bifes, e sempre que queríamos mais alguma coisa bastava batermos com força com os pés no chão, o empregado aparecia em 3 tempos.

Almoço


Pagámos a conta e seguimos os 5 para o Porto, para dizer que pelo menos tínhamos chegado até lá. Foram mais meia dúzia de metros mas que valeram bem a pena.

Porto


Iniciámos o regresso por volta das 16:00, com alguma chuva também no início. Como previsto, o vento de frente dificultou-nos muito a vida. A Joana começou a ter receio de uma recaída na lesão dos tendões do Brad Pitt, a Ana começou a ter dores nos joelhos, o Mário começou a perguntar-me quantos quilómetros ainda faltavam de 100 em 100 metros e o Fox já estava farto da arrastadeira dos CTT (no percurso de ida tinha trocado com a Ana). Eu ainda estava numa condição razoável mas o rabo já estava em sangue...tenho mesmo que comprar um selim ou uma capa anti-hemorróidas. Perto dos 45 Km a Ana decidiu parar por ali a passeata, pelo que seguimos os 4 até Esmoriz. O vento acompanhou-nos sempre e limitamo-nos a cumprir o percurso nas calmas, sem grandes loucuras. Chegámos a Esmoriz às 19:00 e ainda houve tempo para comer o resto do farnel em casa do Mário.

Se não fosse o vento, tenho a certeza de que o regresso teria sido bem mais fácil, mas para a próxima será certamente melhor. Se não houver ideias melhores, vamos a S. Jacinto da próxima vez.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

ROC – Race of Champions

Realizou-se no passado fim-de-semana, no Estádio do Dragão, a Corrida dos Campeões. Para a malta da velha guarda que se lembra de ver este evento nas Canárias, numa pista de terra (e um pouco de asfalto na zona da partida), isto sabe a pouco. Não há poeira no ar, carros a capotar, nem pára-choques arrancados. É claro que este novo modelo abre as portas a mais pilotos, mesmo fora do desporto automóvel.

Fotografia do Estádio


A competição realizou-se no Sábado e Domingo, e tinha como principal objectivo a qualificação de um País para a final, a realizar no Estádio Olímpico de Pequim. Em Portugal participaram as equipas de Portugal, Espanha, Mónaco e Itália. No Sábado houve ainda duas competições, uma ganha pelo Miguel Barbosa (Race of Champions Portugal) e outra ganha pelo Andy Priaulx (Race of Champions Legends)...enfim, tiverem o valor que tiveram.

O prato forte foi mesmo no Domingo, apesar de pouca gente no Estádio (o futebol continua a assassinar todas as outras modalidades que se realizem neste país). Na primeira competição, o Armindo Araújo, José Pedro Fontes, Miguel Barbosa e Filipe Albuquerque trataram de arrumar com os espanhóis Dani Sordo, Calos Sainz, Alguersuari, e Vallejo na Race of Champions Iberia. Sem dúvida o melhor momento da tarde, até porque derrotar os mouros tem sempre outro sabor.

1ª vitória do Filipe Albuquerque


2ª vitória do Filipe Albuquerque


Contudo, ainda nas eliminatórias o José Pedro Fontes tratou de cortar a relva ao Pinto da Costa!

Pião de José Pedro Fontes


Na segunda e mais importante competição, perdemos contra os monegascos Emanuele Pirro e Clivio Piccione logo ma primeira eliminatória. Estes dois tipos foram os que menos rodaram na pista, mas chegaram para nós e depois para os espanhóis que foram derrotados na final. Um balde de água fria é certo, mas a vitória aos espanhóis já ninguém nos tirava!

Nos intervalos houve ainda tempo para ver um saudoso Audi Quattro do Grupo B (um som inconfundível!) pilotado pela Michéle Mouton, a única mulher a vencer provas no Campeonato do Mundo de Ralis e um artista a pilotar um carro com vida própria.

Audi Quattro do Grupo B


Um artista dos diabos


Um bom espectáculo, que estou certo muito mais gente gostaria de ter assistido.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Amanhã vão ser 60 km...




...e mais uns quantos litros de água!

Amanhã vou fazer um passeio de bicicleta até ao Cais de Gaia. São cerca de 30 km para cada lado, mas acho que o problema maior vai ser mesmo a chuva, porque existe uma grande probabilidade de aparecer. Mesmo assim, e dado que vou inserido num pelotão profissional, confio muito no carro de apoio e na hipótese de me trazer a casa assim que começar a ter água pela altura do guiador.

Se alguém se cruzar comigo, não se esqueça de bater umas palmas e dar umas palavras de incentivo. Bem vou precisar...